Metodologia

  Para fazer as medições usámos o analisador de campos, Spectran NF-5035, no modo POWER, HOLD e 3D. O POWER permite analisar os campos magnéticos entre 45-65Hz, o 3D permite medir o módulo do campo e o modo HOLD mostra-nos o valor mais alto registado. Logo, usando este modo estamos a obter pior cenário em relação à exposição a CEM.

 

  1 - Na medição dos campos em torno de um dispositivo elétrico em casa e na escola (tabelas de registo nº 1 e 2), fizemos várias medições de modo a identificar o "hot spot" - pontos onde os campos são máximos e fizemos também medições dos campos no local onde se situa frequentemente o "operador". Quisemos verificar se o design do dispositivo minimizava a exposição a CEM. Procuramos também medir torno de dispositivos que "suspeitávamos" que necessitassem de maiores correntes para funcionar e logo criassem maiores CEM.

  2 - Lagos tem uma subestação de média tensão (60 kV/15 kV) na entrada da cidade nas coordenadas GPS 37.104788, -8.695196. A partir daí partem linhas áreas de 15 kV que abastecem povoações próximas e linhas subterrâneas de 15 kV que fornecem energia à cidade. 

Subestação de média tensão (60 kV/15 kV): 37.104788, -8.695196
Subestação de média tensão (60 kV/15 kV): 37.104788, -8.695196

  Na medição dos campos perto das linhas de transporte/distribuição da energia elétrica aéreos (tabela de registo nº 3) optámos por fazer as medições, na vizinhança da projeção vertical dos condutores, a cerca de um metro e meio do chão (posição aproximada do torso humano). Na cidade existem vários postos de transformação de 15KV/ 220 V, linhas subterrâneas de 15 kV e armários de distribuição, e como não poderia deixar de ser, os Júlios também mediram estes campos, focando-se na zona onde estes eram mais intensos.

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